terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Right way / (w)rong way


Não havia mais motivo para eu me sentir solitária, mas esse sentimento não me deixava em paz.
Depois que te conheci e ouvi falar sobre você, eu mudei. Apesar de não ter visto seu olhar ou ouvido sua risada, eu estou diferente.
Posso ainda sentir as cicatrizes da última reconstrução do meu coração, mas sei que ele voltou a bater.
Mas, infelizmente, -ou não- uma dor foi substituída por outra: a dor de não te conhecer direito.
Aaaah, essa sim que me assombra, junto com as interrogações em minha mente. Estaria eu enlouquecendo? Como me sinto tão próxima de alguém que está a quilômetros de distância?
Sim, pirei... total. Mas o que eu posso fazer se é nos seus braços que eu quero estar?
Nunca senti sua presença perto de mim, mas então por que quando eu fecho os olhos vejo seu rosto como se te conhecesse a séculos?
Tantas perguntas, nenhuma resposta.
Milhares de dúvidas.
A vida é assim e garanto que não teria tanta graça sem esses encontros e desencontros.
Agora, eu apenas fecho meus olhos, vejo teu rosto sem me torturar e rezo... para que o destino se encarregue dessa vez.

2 comentários:

Sofia disse...

Bonito texto. E você tem razão, são milhares de dúvidas!

CONVITE
1º aniversário do Pirulito no Palito

A festa tem retrospectiva, selo do blog pra você, entrevista e lay de cara nova!
passa lá e comemore conosco!

Sofia
(http://pirulito-no-palito.blogspot.com/)

Anônimo disse...

Tomara queum dia você o encontre pessoalmente.
Como explicar as pessoas estarem tão longes e sentirmos este carinho? São coisas que só o coração sabe explicar, e se um dia saberemos a respostas, creio que sim e as vezes que não...